Direcção assistida em Séries - 6ª parte

Um amortecedor de direcção num Serie

Após algumas experiências, regressamos à análise da direcção assistida em Séries já na perspectiva dos resultados, mais do que da instalação ou concepção, as quais foram abordados em textos anteriores.

Se por um lado é evidente que manobras a baixas velocidades ou em terrenos difíceis, onde a aderência dificulta os movimentos da direcção, já verificamos existirem situações onde a direcção assistida implica, pelo menos, alguma habituação, mas também cuidados e atenção redobrada.

Ao contrário dos veículos mais modernos, onde a assistência diminui com a velocidade, nos Série esta mantém-se de forma linear, o que, potenciado pelo volante de grandes dimensões, resulta em desvios rápidos com apenas um pequeno movimento na direcção, podendo exagerar substancialmente o que se pretendesse serem pequenas correcções.

Este aumento da sensibilidade resulta na necessidade de uma certa adaptação, de um maior cuidado na realização de movimentos mais bruscos, mas dificilmente poderá ser efectivamente corrigida, já que deriva do próprio sistema de direcção assistida, que não prevê qualquer progressividade semelhante à de modelos mais modernos.