terça-feira, agosto 18, 2009

Incêndio destrói hangar da EMA


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Um Kamov no combate a um incêndio florestal

O hangar da Empresa de Meios Aéreos (EMA) em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre foi destruido por um incêndio a perto de um mês da data marcada para a inauguração, colocando outra vez nos noticiários uma entidade que nasceu no meio de polémicas, muitas vezes usadas como factor de luta política e que foi posteriormente esquecida.

Apesar da intensidade do fogo, dado que o Centro de Meios Aéreos se mantém em funcionamento e a estrutura danificada ainda de encontrava em construção, a operação das aeronaves não deverá ser afectada, mas o atraso na finalização daquela que se prevê ser o mais importante centro de operações da EMA parece ter sido considerado como pouco relevante pela comunicação social.

Não deixa de merecer alguma reflexão o facto de, sem que se tenham verificado alterações de fundo, mantendo-se a EMA a operar de forma semelhante aquela em que se encontrava na altura da sua formação, continuando a enfermar do mesmo tipo de problemas, esta tenha sido esquecida pelos agentes políticos que agora parecem ignorar o que tanto contestaram.

Tal como acontece com a EMA, sobre a qual já nos pronunciamos, são muitas as questões ligadas com os incêndios florestais e as suas causas estruturais, nomeadamente a nível do ordenamento do território que hoje parecem ser pouco relevantes, mesmo em período pré-eleitoral, facto reforçado pela ausência de verdadeiras propostas de solução nos programas até hoje apresentados.

Infelizmente, quando parece não haver uma solução imediata ou ganhos político-eleitorais palpáveis, existe uma manifesta falta de interesse no sentido seja de apurar situações polémicas, seja no de resolver problemas que a todos nos afectam, mas cuja resolução, por ser complexa, dispendiosa ou apresentar custos a nível de popularidade, parecem ser eternamente adiados.

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