No caso de Bragança, como capital de distrito, existem recursos locais, embora situações de evacuação sejam sempre de prever, mas em localidades mais pequenas a única opção actual, e a defendida pelo poder central, é a de recorrer a meios móveis, assumindo-se que estes conseguirão chegar ao destino.
Obviamente, é difícil demonstrar que uma evacuação atempada salvou a vida de uma vítima, tal como o é provar que esta teria sobrevivido caso fosse atendida num hospital com meios e equipamentos mais adequados, socorrendo-se os decisores da quase impossibilidade de prova para manter esta opção que consideramos, desde o início, errada.
O mau tempo dos últimos dias, sem ser demasiado severo, voltou a expor a vulnerabilidade de um sistema que se baseia numa mobilidade fictícia, em dados pouco rigorosos e numa cálculo de tempos de percurso irrealistas e que têm pouco a ver com a realidade das vias e menos ainda com a sua eventual intrasitabilidade.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário