Tem sido visível a forma como numerosos automobilistas portugueses se deslocam em áreas cobertas de neve, sem recorrer ao uso de correntes de neve e menos ainda, disponde de veículos adequados a circular naquelas condições.
O número de veículos, normalmente automóveis adequados unicamente a utilização em estrada, imobilizados sobre a neve, para onde foram deliberadamente conduzidos por motivos meramente lúdicos, continua a ser elevado, muitas vezes desafiando recomendações e mesmo indicações directas de autoridades policiais e da Protecção Civil.
Para além de acidentes, surge a necessidade de desempanar ou desatascar veículos, compromentendo meios de socorro que poderiam estar a desempenhar outro tipo de missão, nomeadamente auxiliando aqueles que, por obrigatoriedade ou imprevisibilidade, necessitem de apoio.
A atitude de quem corre riscos, tendo disso consciência, esperando que, em caso de necessidade seja regastado por meios de socorro que, de outra forma, estariam a desempenhar outras missões, ajudando quem, involuntariamente ou por razões de força maior, disso tenha necessidade, revela falta de solidariedade, insensibilidade e egoismo, colocando em risco, mesmo que moderado, os participantes nas acções de salvamento e quem, por razão da dispersão de meios, demore mais a ser socorrido.
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