Efeito do mau tempo em Portugal
Com custos estimados em mais de 60.000.000 de euros, mas com efeitos colaterais, como a perda de rendimentos futuros, destruição de meios de produção ou mesmo o efeito psicológico sobre os mais afectados, os prejuizos serão, sem dúvida, extremamente elevados e irão projectar-se ao longo de meses ou mesmo anos.
É manifesto que tem havido alterações climáticas ao longo dos anos mais recentes, facto que, independentemente das causas, é confirmado pelos dados meteorológicos recolhidos, mas os efeitos são potenciados pelas acções humanas, ou pela falta delas, as quais se tendem a pautar pela falta de planeamento, incapacidade de prever adequadamente situações de risco e a sobreposição do imediatismo a uma perspectiva de médio e longo prazo.
A falta de planeamento, a autorização para que se edifique em leitos de cheia, a destruição sistemática de barreiras naturais, o avanço da desertificação, os aluimentos resultandes de incêndios florestais, encontram-se entre os numerosos factores que potenciam o efeito das cheias, resultado em inundações, mesmo em locais onde tal seria, aparentemente, improvável.
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