Por outro lado, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera que os enfermeiros apenas podem receber orientação de outros enfermeiros e de médicos, mas não dos técnicos que operam nas centrais, situação que contraria a posição do INEM, para quem estes técnicos podem dar orientação dado estarem sob regulação médica.
No entanto, estes não são os únicos problemas, dado que os técnicos são contratados por seis meses, carecem de formação adequada e, segundo fontes do sindicato dos Enfermeiros, alguns recusam ir a locais onde a sua presença é necessária, dando como exemplo Miranda do Douro e Melgaço.
Mantém-se igualmente, desde há dois meses, o problema no servidor que tem impedido as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida de enviar electrocardiogramas para os CODU, quando surgem situações nas quais se suspeita de enfarte.
É de notar que a redefenição do mapa de urgências hospitalares, com o encerramento de unidades e valências, veio colocar novas responsabilidades e dificuldades acrescidas aos meios de socorro, entre os quais o INEM tem um papel fundamental, obrigando a deslocações mais extensas e a uma capacidade técnica acrescida, essencial para enfrentar o aumento das distâncias a percorrer.
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