Está alteração de datas será, talvez, a principal diferença, e merece que nos interroguemos sobre a validade do argumento utilizado, sobretudo quando nestes últimos dias se têm verificado temperaturas elevadas, que não serão inferiores às de anos anteriores, capazes de potenciar a propagação dos fogos florestais.
Num ano em que existem dificuldades financeiras, com a opção pela redução de custos, é legítimo interrogarmo-nos se o adiamento do início da "Fase Bravo" não decorrerá realmente de uma intenção de controlar os custos e não de um conjunto de condições climáticas que não parecem justificar esta decisão.
Sem por em causa a necessidade de reduzir custos, num País onde se insiste na construção de um combóio de alta velocidade, optar por uma medida que não apenas expõe as populações e respectivos haveres devido a uma redução temporária do dispositivo, como aumento o nível de risco para todos quanto estão envolvidos nas missões de combate aos fogos, parece-nos uma decisão profundamente errada e uma inversão de prioridades lamentável.
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