Também as deslocações a velocidades elevadas, com carga máxima, acelerações e travagens bruscas ou curvas nas quais se sente um aumento de tensão nas paredes laterais dos pneus, contribuem para um desgaste prematuro, podendo começar a haver problemas estruturais antes de o desgaste ser visível.
Avaliar problemas estruturais num pneu, excepto em situações muito graves, é virtualmente impossível de efectuar através de uma simples observação, mas um exterior em aparente bom estado, com o piso de acordo com o legalmente imposto, não garante que no interior a situação seja análoga.
Uma das opções será a de limitar o número de quilómetros de uso dos pneus, independentemente do seu aspecto exterior, algo que sabemos ser um encargo pesado ou mesmo insuportável, mas a alternativa será a de testes, que passam pela desmontagem dos pneumáticos e avaliação numa entidade com a competência técnica para efectuar este tipo de verificação.
Apesar de esta última alternativa também implicar custos, sobretudo porque terá que ser efectuada periodicamente, o risco de utilizar pneus com danos invisíveis é francamente superior, com consequência que, infelizmente, são do conhecimento de todos.
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