Segundo o Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais que avalia a extensão de áreas ardidas através de imagens de satélite, o passado mês de Julho terá sido o pior dos últimos quatro anos, com mais de 16.000 hectares destruidos.
A Autoridade Florestal Nacional a contabilizou 5.308 ocorrências, incluindo 24 grandes incêndios, com área acima dos 100 hectares, tendo ainda que ser avaliada a devastação resultante de fogos de menores dimensões e o adicionados os fogos ocorridos desde o início deste mês de Agosto.
Com os incêndios a voltarem às primeiras páginas e as condições climáticas, cuja evolução é por demais conhecida, a serem utilizadas como justificação para a inversão de uma tendência que deriva sobretudo de factores operacionais e conjunturais do que estruturais, um flagêlo que parecia esquecido volta, subitamente, a ser preocupante.
Analisando sumariamente estes últimos anos, em que o decréscimo da área ardida foi manifesto, algumas vertentes saltam imediatamente à vista, como o do ordenamento do território e o da estutura fundiária, os quais remetem imediatamente para segundo plano opções tácticas que, por muito eficazes que sejam, limitam-se a controlar danos e dar ao poder político um tempo que este manifestamente não aproveita.
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