Um Canadair combate um incêndio florestal em Portugal
Caso tal aconteça, depois de anos em que a área ardida tem vindo a diminuir, 2010 e 2011 inverteriam esta tendência, facto que justifica uma reflexão profunda por significar que a anterior evolução inclui factores conjunturais e não estruturais.
Agrava a situação de 2011, uma substancial diminuição do número de meios aéreos, mas também a falta de verbas para prevenção, um menor apoio aos meios adstritos ao combate, nomeadamente a nível de voluntários, particularmente vulneráveis a situações de crise económica, e a factores complexos, como a nova vaga de emigração que se verifica em largas zonas do país.
Não estão ainda contabilizados os dados resultantes dos fogos destes últimos dias, que sabemos virem aumentar substancialmente o total ardido, mas perante a sitaução actual começa a tornar-se manifesto que a opção de reduzir meios pode traduzir-se num preço final que em muito excede a suposta poupança que se pretendeu obter.
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