sábado, agosto 27, 2011

Arderam 450 hectares de áreas protegidas em 2011 - 2ª parte

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Um incêndio numa área protegida

Será esta última vertente que mais contribuiu para a redução da área ardida, dado que a vegetação queimada em fogos recentes ainda não se regenerou a ponto de repor uma situação problemática, servindo em muitos casos de barreira de contenção.

Esta redução terá maior incidência nas áreas do Gerês e da Serra da Estrela, onde se verificaram fogos de grandes proporções, alguns deles em zonas de muito difícil acesso, onde o fogo consumiu floresta e matos durante dias consecutivos.

Do relatório do ICNB apenas constam os dados, mas pouco se adianta quanto às causas desta redução, a reflorestação, como forma de compensar a áreas ardidas é basicamente omissa e o problema real resultante da diminuição da vegetação nestas áreas protegidas, que mantendo a sua extensão, perde o seu valor, nem é contemplado.

Apesar de se da maior importância, a redução da área anual devastada tem que ser analizada conjuntamente com o sucedido em anos anteriores e à face das áreas reflorestadas, sendo que no total o balanço continua a ser francamente negativo.

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