terça-feira, agosto 16, 2011

Dois veículos dos bombeiros destruidos num fogo - 2ª parte

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Bombeiros combatem um incêndio florestal

A questão das acessibilidades, ou concretamente da falta delas, tem vindo a aumentar o risco no combate terrestre aos fogos, obrigando as equipas a embrenhar-se em zonas florestais, percorrendo caminhos estreitos, onde uma manobra de um veículo, como inverter o sentido da marcha, nem sempre é possível.

Também o piso, sobretudo em percursos menos frequentados, tende a degradar-se, surgindo frequentemente obstáculos imprevisíveis, alguns dos quais de transposição complexa, que para além do atraso resultante, pode obrigar a uma imobilização prolongada em zona de risco.

Com menos apoio aéreo, são os meios terrestres a assumir uma maior preponderância no combate aos incêndios florestais, sendo inevitável um maior risco e uma menor capacidade de intervenção, nomeadamente em situações onde os meios aéreos se podem revelar essenciais para evitar desastres, nomeadamente efectuando descargas que protejam as equipas a actuar em terra.

A perda de veículos é um aviso severo, alertanto mais uma vez para os riscos inerentes ao combate aos fogos, sobretudo em zonas onde as acessibilidades são mais difíceis e quando os meios aéreos estão menos disponíveis, do que pode facilmente resultar uma tragédia de maiores proporções que faça vítimas entre quem combate os incêndios.

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