A vulnerabilidade de diversas infraestruturas é assim patente, mesmo perante uma chuva que se pode considerar normal, e levanta questões quanto ao que podemos esperar quando o tempo for mais rigoroso e as chuvas mais prolongadas e de maior intensidade.
Igualmente grave, é a falta de perspectiva de uma rápida reconstrução ou reparação dos equipamentos danificados, sendo previsível que em muitos casos esta não decorra atempadamente ou seja feito de forma provisória, o que implica gastos acrescidos com reparações temporárias antes de ser possível efectuá-las de forma defenitiva.
Noutros casos, nem será reposta a situação anterior, perdendo-se assim um conjunto de infraestruturas ou equipamentos, alguns dos quais necessários para a vida das comunidades, as quais se vêm privadas de serviços essenciais, que podem incluir vias de comunicação, escolas ou serviços de atendimento público.
Haverá ainda situações, algumas delas noticiadas, nas quais os equipamentos se mantêm em serviço em condições de funcionalidade e de segurança completamente inadequadas, com risco para os utentes, que podem incluir crianças em idade escolar, com possibilidade de tal se prolongar durante o período invernal, detriorando-se para além de uma perspectiva razoável de recuperação.
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