Surge sobretudo como uma notícia de política internacional, ainda com poucas projecções e uma análise superficial, mas o anúncio do possível corte do abastecimento de petróleo à União Europeia, em processo de decisão pelo Irão, merece uma atenção especial.
Num período de crise, onde as restrições e cortes se fazem sentir e o equilíbrio financeiros surge como cada vez mais difícil de alcançar, o aumento do preço do barril de petróleo, que pode atingir brevemente a centena e meia de dólares, terá um impacto em todos os sectores de actividade, para além de inevitáveis repercussões a nível pessoal.
Muitos dos efeitos serão sentidos de forma directa, como o aumento de preços, mas também o serão de forma indirecta, através dos mercados de valores, de mercadorias, ou a nível cambial, aumentando a pressão especulativa e a desvalorização dos títulos e moedas mais directamente atingidos.
Não nos alongaremos sobre as consequências mais óbvias, mas a perspectiva deste aumento deve, desde já, começar a ser devidamente equacionada, sem alarmes excessivos, que se revelam contraproducentes e geradores de pânico, mas de forma a conceber soluções baseadas no cenário que se afigura como mais provável.
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