Em actividades onde o preço do combustível é determinante, por contribuir para uma substancial parte das despesas, este tipo de aumento pode implicar uma revisão da estrutura de preços, caso seja possível, ou da forma como os custos são suportados, inevitável quando existem comparticipações ou subsídios.
Aqui incluem-se, naturalmente, as missões ligadas ao socorro, bem como, pelo peso que têm, toda a actividade de transporte, incluindo a de doentes não urgentes, que tem originado tantas polémicas e discussões.
Se com os preços actuais a nível de combustíveis, actividades como o transporte de doentes é já deficitária, com a subida destes pode-se atingir um autêntico descalabro, atingindo as corporações e, sobretudo, que necessita deste serviço e que, nas esmagadora maioria dos casos, não pode suportar qualquer pagamento significativo.
Esta questão, pela sua envolvência social, pelas consequências dramáticas que dela podem resultar, ou pelos efeitos colaterais que serão inevitáveis, justifica uma discussão rápida e um acordo antes que se sintam as suas repercussões, altura em que estabelecer um compromisso se torna muito mais difícil.
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