Naturalmente que tudo isto tem implicações graves em termos de tempo de entrega, com encomendas à espera de serem inspeccionadas desde Dezembro, sobre as quais ainda nem sequer existe uma decisão quando ao pagamento ou não de qualquer importância, facto que, em última instância penaliza o comprador.
É manifesto que a Autoridade Tributária e Aduaneira não dispõe de recursos para atender atempadamente a todas as solicitações resultantes destas directivas, sendo tal mais que evidente perante as demoras absurdas que se verificam, sendo este facto contraproducente para a própria economia nacional.
Agrava o facto a completa falta de respostas concretas quanto a prazos de entrega, bem como a sua imprevisibilidade, pelo que se torna impossível qualquer tipo de planeamento com base na disponibilidade de produtos importados e que sejam inspeccionados pela alfândega, razão que leva a tentar contornar essa possibilidade.
Como resultado destas demoras, a tendência será a de evitar as alfândegas, adquirindo bens no interior da Comunidade Europeia, nos países onde estes tenham um menor custo, do que resulta o não pagamento de direitos alfandegários, beneficiando o país de aquisição e prejudicando o Estado português, que, na sua perspectiva imediatista, sacrifica a economia e receitas futuras.
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