Uma gaivota sobre o centro Lisboa
Nos últimos meses, temo-nos deparado com um cada vez maior número de gaivotas que sobrevoam zonas centrais da cidade de Lisboa, coexistindo, nem sempre de forma pacífica, com algumas espécies mais habituais nesta zona, como pardais, pombos ou melros, cujas dimensões são francamente menores, tornando-as as incapazes de defrontar as recém-chegadas aves marinhas.Tal sucede independentemente das condições atmosféricas, mesmo em dias de Sol, sem vento ou agitação marítima, aparentemente com uma menor incidência nos fins de semana, o que leva a crer que se deve, essencialmente, a questões alimentares.
A predilecção destas gaivotas parece dirigir-se para núcleos escolares, pousando sobre os telhados e, quase certamente, obtendo algum tipo de alimento proveniente das cantinas, seja a nível de desperdícios, seja de restos, eventualmente compensando uma menor disponibilidade alimentar nas zonas ribeirinhas.
E como a carência alimentar parece generalizar-se, até as gaivotas lutam por encontrar uma solução...
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