Quando o tempo de espera ultrapassa o aceitável, e aqui entra um factor subjectivo resultante da situação de aflição ou mesmo de pânico experimentada por quem tenta solicitar um meio de socorro, é natural que surja a busca de alternativas, que, mesmo não sendo as mais adequadas, tentam contornar os danos resultantes de uma resposta que tarda.
Desta situação decorre, sobretudo no Interior, a opção por contactar directamente os Bombeiros locais, solicitando um socorro que deve ser coordenado e gerido pelo INEM, resultando numa situação complexa que, mesmo que resultando numa resposta mais rápida, levando outro tipo de problemas, como em termos de prioridades na alocação de meios ou na sua adequação, podendo levar a que pedidos anteriores ou de maior premência sejam ultrapassados.
Tal tipo de pedido, feitos em momentos de compreensível aflição, dificilmente são recusados, sabendo-se que quem age à revelia do sistema de socorro instituido pode ter que responder pelo facto, sobretudo havendo consequências para terceiros ao alocar um meio que seria suposto estar disponível e ser activado apenas pelas vias estabelecidas.
Apesar de parecer algo inócuo, uma outra alternativa é comum, a de recorrer a um veículo particular, ou mesmo um táxi, que, mesmo não alocando meios de socorro, pode resultar noutro tipo de consequência, como o transporte do paciênte para um estabelecimento de saúde sem as necessárias valências, ou com capacidade de atendimento limitada, como resultado da falta de aviso prévio.
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