O fogo em Albergaria a Velha, considerado extinto no final de 5ª feira, reacendeu no Sábado, com especial incidência na zona da Coelheira, sendo combatido por perto de 300 efectivos, apoiados por 70 viaturas e 2 meios áereos, sendo o primeiro grande incêndio desta Primavera e deste período de maior calor.
O vento, com intensidade superior ao previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, contribuiu para que um fogo considerado extinto e que se mantinha sob vigilância, voltasse a adquirir grandes dimensões, colocando em risco habitações, alastrando com facilidade em áreas de difícil acesso e com vegetação densa e seca, que repoduz fielmente a conjuntura em extensas zonas do Interior do País.
Este fogo exemplifica o que podemos esperar este ano, sobretudo quando o tempo aquece repentinamente, de certa forma potenciado por ocorrer antes de o dispositivo estar completo, mas que, quando o número de ocorrências aumentar, ilustrará o escasso número de efectivos destacados para acções de rescaldo e vigilância, que se revelam insuficientes para controlar os reacendimentos.
É de notar que este fogo, que usamos como exemplo e vem ilustrar algo que escrevemos recentemente, não foi consequência de condições climáticas excepcionais, nem o combate prejudicado por um número anormal de ocorrências simultâneas, pelo que não se podem encontrar justificações aceitáveis para ter chegado a habitações, danificando-as, nem para a excessiva demora no seu controle, mesmo sabendo-se que ocorreu numa zona remota.
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