Nesta fase, considerada como a mais crítica em termos de fogos florestais e que decorre entre 01 de Julho e 30 de Setembro, estarão mobilizados um total de 9.721 efectivos, apoiados por 2.050 veículos e 49 meios aéreos, replicando o dispositivo do ano passado.
Lembramos que 2014 foi um ano excepcionalmente calmo, com um total de área ardida de apenas 19.867 hectares, o segundo valor mais baixo dos últimos 35 anos, e que as 7.186 ocorrências de fogos florestais foi o número mais baixo dos últimos 25 anos, não se tendo verificado perdas de vidas humanas durante as operações de combate aos incêndios, nem situações de grande complexidade ou esforço excessivo para o dispositivo de combate.
O substancial aumento de ocorrências este ano, por um lado, parte de um valor anormalmente baixo, pelo que, relativamente a uma média, não se pode falar de quintuplicar, mas tão somente de uma subida que se encontra em linha com tendências conhecidas e que resultam dos ciclos naturais e da regeneração dos espaços queimados durante os grandes fogos ocorridos no Verão de 2013, tal como abordado em textos recentes.
No entanto, conhecendo-se estes ciclos, que podem ter pequenas variações ou alterações como resultado de circunstâncias particulares, mas que são, efectivamente, inevitáveis, seria de esperar que, apesar das restrições orçamentais, tivesse havido um investimento mais vultuoso, sobretudo a nível da prevenção, mas também na antecipação em termos de mobilização de meios de combate, antecipando a subida de temperaturas que se sente a partir de Maio e, mais fortemente, quando se entra em Junho.
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