Uma notícia publicada no jornal "Público" relativamente aos passeios por veículos todo o terreno que têm vindo a destruir áreas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) levanta novamente a por vezes difícil relação entre estas actividades e a sustentabilidade ambiental.
É manifesto que entre os praticantes de todo o terreno, e independentemente dos veículos utilizados, existe quem não tenha qualquer respeito não só pela legislação em vigor, com a qual podem não concordar, mas também pela Natureza, que não se importam de destruir ao circular em áreas protegidas, essenciais para o equilíbrio ecológico e mesmo para a sobrevivência de espécies ameaçadas.
Para além da destruição causada na Natureza, muitas vezes é a própria sinalização, que proíbe, condiciona ou controla o acesso, estabelecendo vias para circulação, que também é destruída, num conjunto de atitudes que ameaça seriamente a prática do todo o terreno por parte daqueles que, conscientemente, respeitam a legislação e o ambiente.
No caso da costa Alentejana, existe um conjunto de fragilidades, sobretudo na zona das dunas e dos charcos, onde as condições específicas permitem a sobrevivência de espécies ameaçadas, cuja sobrevivência pode ficar comprometida caso esta zona seja seriamente atingida, o que, com a circulação de veículos, facilmente pode acontecer.
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