Naturalmente que, como consequência da actual legislação, muito será alterado, sobretudo em termos de segurança, um dos pontos fracos do actual Defender, e normas anti poluição, única forma de ser homologado, mas também se espera que, num mundo dominado pela electrónica, surjam numerosas outras alterações.
O plano da Ineos passa pela produção do novo Defender numa fábrica no Norte de Inglaterra, perto de um porto, de modo a facilitar a exportação, e implica um investimento estimado em 300.000.000 de Euros, sendo de prever que o novo modelo obedeça a métodos de produção completamente diferentes, o que faz todo o sentido face às alterações que se espera sejam introduzidas.
Este não será, na nossa opinião, um novo Defender, tal o número de alterações que terão que ser introduzidas, nem se pode assegurar que seja o legítimo descendente, por a Land Rover também possui planos para construir um modelo que suceda ao Defender que produziu durante décadas, pelo que o enquadramento do produto da Ineos ainda é difícil de estabelecer.
Apenas uma cedência da Jaguar Land Rover, permitindo que a produção do Defender proseguisse, resultaria num modelo realmente parecido, pelo que o produto da Ineos poderá ficar mais distante do original do que aqueles que são ainda hoje produzidos na Turquia e no Irão, onde o Morattab Pazhan continua a replicar, mesmo que com diferenças substanciais, o aspecto do modelo inglês, podendo ser facilmente confundido com este.
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