sábado, julho 30, 2016

Vale a pena reportar o "spam"? - 2ª parte

O objectivo de reportar "spam" é exactamente esse, o de ser incluído numa espécie de "lista negra" de mails que não devem ser contactados, sob pena de que o emissor e outros envolvidos possam sofrer retaliações por parte de quem presta o serviço, incluindo-se neste a possibilidade de o IP ser incluído numa lista de endereços bloqueados, do que resulta que as mensagens enviadas, mesmo para quem as não denuncia, são filtradas.

Obviamente, para quem envia mensagens, ter o próprio endereço assinalado como originando "spam" é extremamente inconveniente, podendo inviabilizar toda uma campanha, caso o tráfego seja bloqueado ou classificado automaticamente como indesejável, deixando de conseguir aceder à caixa de entrada do destinatário.

Por outro lado, a pressão sobre quem presta o serviço, que vê os seus endereços de IP ou "sites" em listas negras, ajuda a evitar que continuem a ter como cliente quem tem comportamentos menos aceitáveis, sendo comum terminarem o contrato com quem não cumpre as condições de serviço, nas quais o envio de mensagens comerciais indesejáveis consta sempre como motivo para resolução.

Assim, o reportar mensagens indesejáveis, mesmo aquelas que são de teor meramente comercial, para além de poder ter, no médio prazo, vantagens para quem o faz, contribui para manter a Internet mais fluída e segura, acabando com um tráfego que, efectivamente, ninguém pretende, mas que poucos tentam contrariar.

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