A falta de prevenção é manifesta, sendo considerado como um investimento que pode ou não ter rentabilidade, da mesma forma que um seguro só tem retorno caso exista uma ocorrência, sem o que será visto como um custo, uma simples perda que não é associada a uma maior segurança e previsibilidade.
Infelizmente, ao contrário dos seguros, a prevenção não é nem obrigatória, nem resulta em qualquer tipo de punição efectiva, excepto quando falamos de pequenos proprietários, os únicos a serem castigados e quem, na maior parte dos casos, não possui recursos, sejam financeiros, sejam físicos, para cumprir adequadamente as suas obrigações de manter limpos os respectivos terrenos.
Em contrapartida, terrenos do Estado, e nestes incluem-se áreas protegidas, para além de virtualmente abandonadas em termos de prevenção, também estão privadas de acessibilidades, alegando-se que, ao torná-las inacessíveis, se impede o acesso a visitantes indesejados, algo que, manifestamente, não acontece.
Quando comparados com outros países mediterrânicos, como Espanha ou Itália, é manifesto que o número de ignições e de área ardida é muito desfavorável ao nosso país, isto tendo em conta a área e população, sendo manifesto que, com condições climáticas e vegetação semelhantes, Portugal é muito mais vulnerável.
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