Obviamente, deve ser contemplada a possibilidade de abandonar a habitação, e a própria zona de residência, para o que deve estar previsto um conjunto diferente de bens, mais transportável, bem como a possibilidade de dispor ou não de uma viatura adequada, com condições de segurança e a capacidade de transporte suficiente para pessoas e bens.
Uma decisão de abandonar a habitação nunca será tomada de ânimo leve, mas poderá ser inevitável caso esta não reúna condições de habitabilidade ou exista uma alternativa mais adequada, como uma segunda residência fora da zona de catástrofe, onde se mantenha o abastecimento normal de energia e água e o próprio abastecimento ou comunicações funcione de forma normal.
Mesmo havendo um mínimo de recursos, o simples facto de haver falha nas redes de saneamento e restrições no uso de água, pode resultar numa perda de condições de habitabilidade e numa insalubridade que pode comprometer a saúde, com tendência para se agravar continuamente até que estes sistemas sejam repostos.
Mais uma vez, as condições climatéricas são decisivas, não apenas porque podem comprometer a segurança de uma habitação danificada, mas também porque qualquer trajecto implica um maior risco, agravado pela possibilidade de danos nas vias e pelo pânico que nestas se pode verificar, com aglomerações de trânsito, acidentes, avarias e situações que facilmente ocorrem nestas circunstâncias, como uma falta de combustível.
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