O parque automóvel do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem vindo a envelhecer e degradar-se, com A média de idade da frota a ultrapassar a dezena de anos, o dobro do recomendado, enquanto no caso das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), 42, perto de metade da frota, tem mais de uma dúzia de anos.
Entre Janeiro e Agosto foram efectuadas 5.000 reparações a viaturas do INEM, importando em 3.000.000 de Euros, o que, para além do custo, implica uma imobilização das mesmas e a sua indisponibilidade temporária para missões de socorro, sendo sempre de equacionar a possibilidade de esta ser uma solução temporária, sucessivamente repetida.
No entanto, mesmo com reparações e manutenção, o desgaste resultando do tipo de missões desempenhadas implica riscos acrescidos para as tripulações e para quem é transportado, sobretudo durante as urgências, onde o esforço mecânico é maior e a possibilidades de falha aumenta, podendo resultar em acidente ou na impossibilidade de cumprir a missão, do que decorre um aumento do tempo para efectivar o socorro.
Esta situação resulta de anos de desinvestimento, durante os quais se optou pela solução de curto prazo, procedendo a reparações, que se revelam temporárias, ao invés de investir na substituição, que seria a solução de médio e longo prazo e que se viria, no futuro, a revelar a mais adequada do ponto de vista financeiro, poupando quantias substanciais aos contribuintes.
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