Aparentemente, o que se passou implica que não existiam sistemas de alerta ou aviso adequados, nem um seguimento atento, que se apercebesse que algo não estava bem, seja pelo trajecto seguido, seja pelo longo período de imobilização da viatura, seja pelo tipo de contactos estabelecidos, ou, em última instância, pela falta de comunicação durante um longo espaço de tempo.
Tal pode decorrer desde limitações de recursos humanos ou materiais a uma deficiente organização, passando por falhas individuais, algo que terá que ser devidamente apurado pelo inquérito que sempre se segue quando um elemento de uma força de segurança perde a vida, sendo que neste caso, tendo em conta a gravidade e o enquadramento da situação, as conclusões devem resultar em consequências no sentido de evitar que algo semelhante possa voltar a ocorrer.
Lamentamos profundamente o sucedido neste caso concreto, e não queremos que esta lamentável ocorrência não seja devidamente avaliada e estudada, corrigindo-se procedimentos e, caso necessário, optanto por um sistema de seguimento que implemente as funcionalidades adequadas a proteger quem circula numa viatura com este tipo de dispositivos, sendo certo que este é um custo plenamente justificável.
Aguardaremos as notícias relativamente ao inquérito e apreciaremos as suas conclusões, sendo certo que voltaremos a este tema que tem relevância não apenas para as forças policiais, mas também para todos quantos desempenham missões na área do socorro, tal como os bombeiros em zonas de risco durante o combate aos fogos, e que, em última instância, tem reflexos na sociedade em geral e no sentir dos próprios cidadãos quanto à segurança em que vivem.
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