A escolha pela poupança no imediato, procedendo a sucessivas reparações, sempre que necessário, tem como efeito apenas um maior equilíbrio momentâneo das contas, que rapidamente, pelo acumular de manutenções, ultrapassa o custo de uma aquisição, tendo esta opção sido a adoptada apenas porque tem um efeito positivo nas contas do ano em curso, dando a ideia de uma gestão mais equilibrada.
Se a opção tivesse sido pela rotação do material circulante, mesmo que flexibilizando o prazo, substituindo os veículos com periodicidades diferenciadas, de acordo com o esforço e a importância das mesmas no socorro, dando, por exemplo, prioridade às VMER, seguindo-se as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, e com longevidade operacional mais longa para viaturas mais genéricas, evitando uma acumulação excessiva de investimentos num mesmo período.
Não tendo sido esta a opção, surgiria, inevitavelmente o momento em que grande parte do parque está degradado e a necessitar de uma renovação urgente, o que implica um muito maior investimento no mesmo período e, obviamente, tem um impacto mais negativo no equilíbrio financeiro da instituição e da tutela.
Dado que para resolver este problema seria necessário, no imediato, de perto de 10.000.000 de Euros, e perto do triplo para ter uma solução cabal, substituindo os veículos cuja vida útil há muito devia ter terminado, mesmo o anunciado investimento para as necessidades imediatas não resolvem o problema do INEM, vindo apenas aliviar a pressão sobre um parque de viaturas mais do que degradado.
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