Selecionar uma junta para um motor pode parecer simples, selecionando a referência correspondente ao modelo de veículo, incluindo a variante, caso relevante para o efeito e, caso não se opte por uma original do fabricante, normalmente por uma questão de preço, a tendência é escolher a proposta mais barata.
Quando a peça em questão que é simplesmente uma moldagem em borracha e ficará comprimida entre duas peças metálicas, a tendência é admitir que, face à simplicidade de uma junta e à universalidade da borracha, um material por demais conhecido e utilizado nas mais diversas situações, poucas diferenças existem entre as propostas dos vários fabricantes.
No entanto, o que parece evidente, acaba por não o ser, e numa aparente simplicidade, com as peças a aparentarem ser iguais, o material em que são feitas acaba por fazer toda a diferença, sendo bem patente nos resultados obtidos, nomeadamente a nível de longevidade e no custo inerente a cada subsituição ou reposição de óleo.
Várias juntas, que podem ser adquiridas por um preço bastante baixo, inferior à dezena de Euros, são feitas numa borracha mais rígida do que as originais, o que pode ser verificado simplesmente tocando nas duas, acabando por não se adaptar aos contornos da cabeça de motor e tampa das válvulas, mesmo após comprimidas com o aperto prescrito, pelo que, passado uns meses, tendem a começar deixar passar óleo.
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