sábado, novembro 12, 2016

Lisboa, cidade fechada - 17ª parte

Temos conhecimento de, para além de nós, vários residentes protestarem contra um conjunto de situações, sobretudo a nível da acessibilidade, que atinge níveis críticos na altura de início e fim do dia escolar, com longas filas de veículos circulando de forma caótica e sem possibilidade de estacionar sem perturbar o trânsito, tal a falta de espaços disponíveis para o efeito.

No entanto, nem todas as soluções propostas primam pelo bom senso, como a abertura das ruas laterais ao Liceu Filipa de Lencastre, talvez as únicas a merecerem restrições, por serem constantemente utilizadas por alunos, alguns muito jovens, com um grande movimento destes pela hora do almoço, altura em que se deslocam das várias escolas para o refeitório do liceu.

Entretanto, sobretudo ao início da manhã e pelo final do dia, com a chegada do tempo chuvoso e frio, a questão do transporte de alunos agrava-se, sendo patente que mesmo as empresas especializadas incorrem no mesmo tipo de infração rodoviária de muitos pais ou encarregados de educação, parando onde não devem ou circulando em sentido contrário ao trânsito.

Naturalmente, os comportamentos pouco cívicos de muitos condutores agrava substancialmente a situação, estacionando em locais proibidos, por vezes por mero comodismo, bloqueando outros veículos ou impossibilitando a circulação de peões no passeio, obrigando-os a circular na faixa de rodagem, sendo exemplo deste lamentável comportamento as fotos que ilustram este texto.

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