Numa emergência cada segundo conta, e o aumento no tempo médio de atendimento quando se liga para o 112 em 350%, o que corresponde a mais do que triplicar, é alarmante e requer medidas imediatas no sentido de contrariar esta tendência que compromete o esforço do socorro, havendo vários factores que contribuem para esta degradação do serviço.
Mais importante do que uma percentagem, são os tempos observados, que passam de perto de 20 segundos para mais de um minuto, e serão estes perto de 45 segundos, muitas vezes vividos em grande angústia e sofrimento, numa situação que pode evoluir desfavoravelmente com muita rapidez, que é necessário pensar, sabendo que estes são valores médios, com todas as implicações daí resultantes.
Sendo médias, convém ter em atenção não o valor encontrado, mas os desvios possíveis, que podem ultrapassar em muito o da média obtida, sendo estatisticamente compensados por outros, francamente mais baixos, os quais ocultam os atendimentos mais demorados como resultado da fórmula da qual resulta a média agora revelada.
Também será sempre de considerar o facto de haver chamadas perdidas ou não atendidas, que ficando excluídas da média por não terem sido concretizadas, têm implicações bem mais graves, sendo conhecidos diversos casos em que tal aconteceu, com os pedidos a serem feitos directamente para os quarteis de bombeiros ou outros números de entidades capazes de prestar socorro ou efectuar o reencaminhamento das chamadas.
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