domingo, janeiro 15, 2017

Lisboa, cidade fechada - 20ª parte

Com a entrada em 2017 a EMEL voltou a exercer a sua actividade fiscalizadora, patente nalguns veículos autuados, embora não tenha sido visto nenhum bloqueado, o que pode ser consequência das dificuldades em rebocar um veículo por ruas tão estreitas onde, facilmente, se verificaria um pequeno acidente numa curva mais apertada.

Particularmente afectado é sempre quem estaciona fora das marcações, o que, face à redução do número de lugares de parqueamento, é inevitável, sobretudo de noite, quando os moradores deste bairro residencial regressam numa altura em que ainda decorrem actividades nos estabelecimentos de ensino próximos, criando situações de alguma conflitualidade.

Curiosamente, em áreas específicas, tudo foi interrompido, desde sinalização vertical e horizontal aos célebres pilaretes, que impedem estacionamento sobre o passeio, dando a ideia de um certo abandono, eventualmente como resultado da má execução das obras e das inúmeras reclamações dos moradores, sendo incerto se a ideia é corrigir os erros ou apenas evitar novas reclamações, mais frequentes durante a execução de trabalhos.

Entretando, continuam as reclamações e abaixo-assinados dos moradores, pelas mais diversas razões, com primado para as péssimas opções de ordenamento do tráfego e para a falta de locais de parqueamento, com anúncios de processos nos tribunais caso à conclusão das obras, não tenham sido corrigidos os erros que todos, mesmo sem conhecimentos técnicos, facilmente vêm.

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