Em contrapartida, o futuro, e o tipo de solução a implementar, são onde se deve fixar o foco, mesmo sabendo que este tipo de solução não pode corrigir os problemas estruturais a nível nacional que têm vindo a condicionar o socorro e que carecem de uma solução mais global, incluindo diversos sectores e uma abordagem multidisciplinar que vai muito para além do socorro.
Inevitavelmente, qualquer que seja a solução escolhida, será necessário um investimento substancial em pessoal e meios técnicos, sendo certo de que uma racionalização e optimização, face à situação actual, não será suficiente para voltar a tempos de resposta adequados e compatíveis com as necessidades actuais.
Obviamente, um aumento de recursos, desde que enquadrados, tenderá a ter o efeito esperado, mas será expectável um substancial aumento de custos, que, percentualmente, poderá ser desproporcionado face às melhorias obtidas, dada a dificuldade acrescida de coordenação e de previsão em termos de necessidades, pelo que a tendência será a de dispor de recursos que serão excessivos durante a maior parte do tempo.
Seguindo este caminho, pouco eficiente, grande parte dos recursos estarão com pouco uso durante a esmagadora maioria do tempo, sendo sempre incerto que em situações de maiores necessidades que ocorrram de forma imprevista, correspondam como esperado, revelando-se como uma escolha acertada, mesmo que substancialmente cara.
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