Existem outras alternativas, que tiram partido de recursos existentes, caso os mesmos sejam complementados com uma vertente tecnológica e com a formação de operadores actualmente em funções noutras áreas do socorro, mas que poderão complementar os que desempenham funções no atendimento das linhas de emergência.
Naturalmente, as novas tecnologias e as redes de comunicações existentes, permitem soluções descentralizadas, desde que devidamente filtradas, encaminhadas e monitorizadas, incluindo nos sistemas de atendimento outros operadores, como os que prestam serviço em centrais de quarteis de bombeiros, aumentando assim o efectivo disponível.
Por outro lado, uma excessiva dependência da tecnologia e das redes de comunicações implica riscos, tal como o uso de operadores em locais remotos, que, mesmo monitorizados, não terão o mesmo acompanhamento dos que desempenham as suas funções em centros de maior dimensão, pelo que serão sempre situações de recurso, a considerar com as devidas cautelas, e que não devem ser a norma em períodos normais de operação.
Muitas das alterações implementadas a nível do socorro e dos próprios locais de atendimento tiveram consequências que não foram devidamente acauteladas pelos decisores políticos, que consideraram que a melhoria das vias de comunicações e das tecnologias disponíveis permitiam manter tempos de resposta adequados, ignorando uma multiplicidade de factores que comprometeriam os planos traçados.
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