De resto, com a indisponibilidade de alternativas, a dependência do SIRESP enquanto sistema unificador e coordenador representa um risco substancial em caso de falha total ou parcial, mesmo que seja o caso de uma indisponibilidade numa dada área, tornando virtualmente impossível coordenar diversas entidades de forma rápida e eficaz, com as consequências que todos podemos imaginar quando estão em curso missões desempenhadas por forças policiais e de socorro.
Acresce que dispendendo metade do orçamentado com equipamentos e instalações para as forças de segurança no SIRESP, será de prever que muitas esquadras e postos continuem degradados, equipamento obsoleto seja mantido ao serviço e reparações ou substituições de veículos sejam adiadas, comprometendo a operacionalidade e segurança de quem participa nas missões que estas forças desempenham diariamente.
Existindo soluções cada vez mais modernas e sólidas, disponíveis noutros países, interrogamo-nos quanto ao investimento nesta plataforma, intuindo que estas somas terão um muito escasso retorno, vindo remendar uma estrutura desadequada e que, no termo desta actualização, poderá enfermar dos mesmos problemas estruturais que afectam o SIRESP desde o início e se têm vindo a agravar com o tempo.
Uma solução integrada, que passe pelo envolvimento das operadoras de comunicações móveis, tirando partido de recursos existentes e complementando-os com os que são necessários implementar para garantir a segurança e disponibilidade de uma rede privada a ser utilizada por um conjunto restrito de utilizadores, que será a base de uma estrutura aplicacional vocacionada para os fins propostos, é a alternativa que consideramos ser a mais adequada.
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