No dia em que passa um ano sobre a partida da Princesinha, era impossível não lembrar e homenagear esta pequena gatinha que, ao longo de 9 anos, foi uma extraordinária companhia, num misto de independência e de apego, muito própria de uma espécie que, não obstante milénios de convívio com o ser humano, continua a encerrar numerosos mistérios.
A Princesinha teve uma vida algo complexa mas extremamente preenchida, sendo uma das gatas que melhor desempenharam o seu papel de mãe, com um inegável sucesso, mantendo a sua independência ao ocupar uma moradia onde cohabitava com outro clandestino, este humano, num clima de tolerância e compreensão mútua.
Uma vez desalojada, na altura em que a sua residência de sempre foi adquirida e entrou em obras, e após complicações a nível de saúde, foi sendo progressivamente adoptada, sem nunca ter perdido a sua independência, o gosto pelos passeios e mesmo o convívio com alguns amiguitos da mesma espécie, demonstrando sempre boa disposição e um carácter amistoso e tolerante.
A partida desta gatinha, que possuia um miar único, particularmente doce e melodioso, assinalou o fim de uma geração que durante anos habitou o bairro, mas sobretudo a de uma grande amiga, com uma personalidade extraordinária, uma lutadora que deixou uma marca indelével em todos quantos com ela conviveram e que a recordam com saudades.
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