Recorrendo às diversas redes móveis existentes, em regime de interoperabilidade, permitindo que o acesso seja independente do operador e transparente para o utilizador, a disponibilidade aumenta significativamente, em função da redundância proporcionada pelas diversas redes, e a qualidade sai beneficiada, face à possibilidade de selecionar a que oferece momentaneamente melhor qualidade de serviço.
Também o custo, para além de inferior, pode contemplar outras formas de pagamento ou compensação, menos onerosas para o Estado, que poderão passar por atribuição de licensas, serviços ou isenções, para dar alguns exemplos que não implicam disponibilidade financeira imediata, estabelecendo um regime de parcerias mais favoráveis do que aquela em que assenta hoje o SIRESP.
Sendo certo de que um sistema de comunicações integrado para uso exclusivo das entidades a operar nas áreas da segurança e do socorro é necessário, a forma como foi concebido e implementado o SIRESP dificilmente corresponderá às exigências actuais, que muito evoluiram desde que as especificações que levaram ao seu desenvolvimento foram determinadas, sendo difícil entender a insistência neste sistema após todos os problemas que sempre teve.
Reutilizar os componentes ainda aproveitáveis, como parte da infraestrutura existente, integrando-os numa nova solução, e assumir que grande parte do investimento em equipamentos está perdido, será, consideramos, o caminho a seguir, estabelecendo novas parcerias operacionais e financeiras que eliminem o dispêndio com a actual parceria e pondo fim a uma aventura que há muito devia ter sido terminada.
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