segunda-feira, maio 15, 2017

"Ransomware" em Portugal - 2ª parte

A gravidade deste ataque implicou que várias empresas encerrassem serviços ou desactivassem equipamentos, com a Polícia Judiciária a ser chamada para investigar um ataque que, pela sua amplitude, se revela como um dos mais sérios dos que ocorreram no nosso País e chegaram ao conhecimento do público.

Consideramos que, não obstante a importância da visita do Papa ao nosso País, devia ter sido dada uma maior importância a este ataque que, pela sua extensão e facilidade de propagação de "software" infectado, pode afectar um largo número de computadores e paralisar várias empresas, extendendo-se a particulares que acedam ao mesmo tipo de programas e que, naturalmente, serão igualmente obrigados a efectuar pagamentos para voltar a aceder aos seus dados.

Obviamente, este tipo de ataque não afecta o "hardware", pelo que aqueles que possuam cópias de segurança dos dados devidamente actualizadas podem, pura e simplesmente, optar por reinstalar o sistema operativo, formatando o disco, e proceder à instalação dos programas previamente existentes de dos dados, numa operação morosa e que exige alguns conhecimentos, mas que evita problemas posteriores.

Existem várias soluções possíveis, desde a mais sofisticada opção de desactivar o serviço atacado, através do qual se propaga a infecção, até à actualização atempada do sistema operativo, passando pelo recurso a ferramentas específicas, como o Anti Ransom V 3 ou por anti-vírus adequados, sendo certo que o bom senso será sempre a melhor arma contra este tipo de ataque.

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