quarta-feira, maio 17, 2017

"Ransomware" em Portugal - 3ª parte

Nesta última vertente, aplicam-se os conselhos habituais, como os de não abrir ficheiros incluídos em mensagens de remetentes não confirmados ou seguir ligações que podem aparentar ser genuínas, mas podem apontar para "sites" que não os constantes da descrição, ter instalado um anti-vírus actualizado, bem como as últimas actualizações do sistema operativo.

É de notar que, segundo a Microsoft, os equipamentos com Windows 10 não foram atacados, estando implementados níveis de segurança que oferecem uma protecção mais sofisticada, sendo que tal acontece quando estão instaladas as últimas actualizações e não foram desactivados os serviços de segurança do próprio fabricante, situação que pode acontecer quando substituídos por outras opções.

Lembramos que estes ataques são oportunistas na maior parte dos casos, ou seja, não se destinam a alvos específicos, atingindo todos quantos fiquem com os computadores infectados, pelo que o facto de se espalharem por uma empresa pode significar apenas que houve uma infecção por propagação e interna e que, sendo atingido um sector de actividade, tal se pode dever somente a partilharem informações ou contactos entre sí, não se provando que seja uma acção coordenada apenas com base nos alvos atingidos.

Naturalmente, é preocupante, e diz muito acerca da segurança de uma empresa quando esta permite que um ataque deste tipo se propague numa rede interna, já que pode ser complicado impedir o ataque a computadores individuais quando estes existam em número muito elevado e a actividade implique contactar utilizadores externos, como potenciais clientes, de onde podem ser provenientes focos de infecção iniciais.

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