Segundo o Governo, as falhas do SIRESP durante os incêndios na zona de Pedrogão Grande não tiveram um impacto relevante no sucedido, reconhecendo que houve problemas nas comunicações do SIRESP, mas as mesmas terão sido "falhas de menor relevância, considerando a área e o horário em que ocorreram".
Foram cinco as estações a entrar em modo local, ou seja, a não permitir o encaminhamento das comunicações para equipamentos terminais registados noutras estações, isolando assim os utilizadores da estação que ficam apenas com a possibilidade de comunicar entre sí, formando assim um grupo isolado do exterior.
Entraram em modo local as estações de Pedrogão Grande, pelas 19:38 do dia 17, a de Figueiró dos Vinhos, às 03:53 do dia 18, e as de Malhadas, Pampilhosa da Serra e Serra da Lousã, zonas em que, por não se terem registado vítimas mortais, a importância da falha é minimizada.
As estações base, em sí, mantiveram-se activas, mas a fibra óptica que as liga foi danificada, tal como sucedeu com as ligações de redes de telemóvel, o que demonstra que, em caso de catástrofe, o SIRESP não tem uma maior resistência ou resiliência do que uma rede comum destinada a utilização civil.
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