quarta-feira, julho 19, 2017

Governo desresponsabiliza o SIRESP - 4ª parte

Das várias situações, indisponibilidade temporária, saturação e entrada em modo local, ocorridas em horas diferenciadas para as várias estações base afectadas, resultam distintas consequências, seja na condução da actividade operacional, do que pode decorrer o número de vítimas, seja na impossibilidade directa de adoptar medidas preventivas, situação das quais decorrem, igualmente, consequências que necessitam de ser devidamente analizadas.

Se a entrada das estações em modo local será posterior à ocorrência de mortes, e portanto estas não serão uma consequência desta falha, as dificuldades ou intermitência a nível das comunicações ocorre antes dos óbitos na EN 236-1, com a saturação a verificar-se na medida do aumento da mobilização de meios e interagindo com a inconstância verificada.

É normal que, quando existe intermitência, a insistência aumente, gerando maior tráfego, com estas solicitações constantes a gerar maiores dificuldades de acesso, numa espiral crescente que a premência da situação no teatro de operações justifica, demonstrando a fragilidade de um sistema incapaz de responder quando sob pressão.

Será este um dos problemas mais graves, com o sistema a ser incapaz de manter activas as comunicações necessárias num teatro de operações complexo mas, em caso algum, com contornos inéditos, seja em termos dos efectivos envolvidos, seja pela extensão ou configuração do terreno, seja por outras variáveis, as quais já se encontravam presentes noutras situações durante as quais se verificaram falhas que nunca foram corrigidas.

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