Na actual conjuntura, tudo o que aparente alguma falta de transparência ou clareza, e o controle de informação, independentemente das motivações ou enquadramento, dificilmente não se enquadrarão nestas permissas, serão profundamente contraproducentes, sendo difícil de apurar quais os reais efeitos, dada a subjectividade do impacto e respectivos danos colaterais.
Se algum tipo de consequências forem imputadas ao controle de informação determinado pela ANPC, seja de forma directa, seja indirecta, seja mesmo por extrapolação ou até por conjectura, então o problema será muito mais grave, e afectarão directamente todo o esforço de combate, minando o esforço de quantos estão envolvidos e, sobretudo, das populações, de cuja confiança no dispositivo, depende em muito a própria segurança e tranquilidade.
Infelizmente, desta ordem, designada por "orientação imperativa", resulta tão somente uma tentativa de controle de informação, escondendo ou distorcendo tudo o que seja considerado como inconveniente, e vai levantar mais problemas do que aqueles que resolve, sendo intuível que rumores, notícias não confirmadas ou fontes não oficiais vão surgir, dando origem a um manancial de especulações que facilmente alastrarão, prejudicando desde os envolvidos nas operações aos responsáveis da ANPC.
Não temos grandes dúvidas que, por um lado, se abriu a porta a uma forma de censura, ou exame prévio, na verdadeira acepção da palavra e no próprio conceito subjacente, e, por outro, ao boato, ao rumor e à especulação, que surge com maior intensidade e perigo quando a genuina informação é difícil de obter com a rapidez necessária nos dia de hoje, e esta se vê substituída por uma realidade alternativa.
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