Convém monitorizar atentamente as consequências do mau tempo como forma de antecipar os efeitos que irão, inevitavelmente, ocorrer ao longo do Inverno, extrapolando e projectando para o futuro os efeitos climatéricos nas zonas mais afectadas pelos fogos, onde, cremos, serão muito mais significativos do que em anos anteriores.
As acções que começaram a ser desenvolvidas, sobretudo em terrenos baldios, são absolutamente essenciais, sendo necessário que abranjam terrenos privados, independentemente da concordância dos proprietário, estabelecendo os mesmos princípios aplicáveis à prevenção de incêndios, onde medidas de precaução são obrigatórias para todos, única solução de manter a segurança de todos.
Espera-se que este Inverno seja chuvoso, embora não tanto como alguns que ocorreram no passado, mas com uma pluviosidade significativa, pelo que aquilo a que assistimos com a primeira chegada do mau tempo apenas sugere o que pode ocorrer durante os próximos meses, com tendência para um agravamento ao longo deste período.
Sendo impossível prever as consequências resultantes das chuvas dos próximos meses nas zonas mais afectadas pelos incêndios, o curto espaço de tempo que medeia entre os incêndios de meados de Outubro e as primeiras chuvadas fortes limita as possibilidades de adoptar medidas, mas pouco ou nada foi feito para minimizar os riscos de aluimentos nas zonas mais vulneráveis, onde, pelo menos, deviam estar presentes avisos.
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