quinta-feira, agosto 16, 2018

Bolsas anti RFID - 1ª parte

Um cada vez maior número de veículos possui um sistema de acesso por rádio-frequência, dispensando a chave física, do que, para além de um maior conforto e simplicidade de utilização, decorre o perigo de o sinal ser interceptado, permitindo a sua clonagem e a reprodução das suas funções, nomeadamente abrir e por em funcionamento a viatura.

As chaves deste tipo de veículo emitem continuamente um sinal que pode ser interceptado por quem disponha de um equipamento apropriado e se encontre nas proximidades, para o que um amplificador e receptor de sinal e um computador serão necessários, pelo que alguém nas proximidades da residência de quem use este tipo de chaves e possua o material necessário pode, posteriormente, tentar furtar a viatura.

É de notar que dispositivos emissores não são apenas destinados a veículos, havendo versões destinadas a outros fins, como a abertura de portas ou outros acessos, estes normalmente com o formato de um cartão de crédito, e que muitas empresas distribuem aos seus funcionários, por vezes sem os advertir dos perigos decorrentes do seu uso ou simples transporte.

Existem diversas formas de abafar o sinal emitido, alguns dos quais bastante simples, como a colocação do emissor no congelador, o que terá consequências para a bateria, no micro-ondas, sendo de ter o cuidado de não o ligar sem retirar as chaves do interior, ou de o envolver em papel de alumínio, do tipo usado para embrulhar alimentos, o que virtualmente evita a emissão, impedindo a duplicação.

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