Um exemplo destas mensagens de "phishing" agora modificadas para passar os filtros são as que alertam o destinatário para supostos problemas numa conta que este possui, requerendo uma acção, mas omitindo a que se refere essa conta, que anteriormente seria descrita, por exemplo, como sendo da Netflix ou da Apple, mas que, actualmente, perde essa referência para ultrapassar os mecanismos de filtragem.
Logicamente, uma mensagem deste tipo, sem menção a uma entidade específica, perde a sua credibilidade, levando o receptor a desconfiar imediatamente da sua não veracidade, pelo que o risco de seguir uma das ligações diminuir substancialmente, sendo certo de que, por estar assinalada como perigosa e se encontrar na pasta de "spam", será pouco provável que tenha o efeito pretendido por quem a enviou.
É de notar que o envio de uma dada entidade com domínio registado é efectuado através de um servidor cujo nome e endereço, para além da referência ao próprio domínio, ou associado, tem um IP conhecido, pelo que uma mensagem que alega ser, por exemplo, da Microsoft, e cujo envio provém de um servidor não associado à empresa, com um IP que não pertence a esta e, inclusivé, com um tipo de "software" de envio que esta entidade não utiliza, nunca será legítimo, pelo que não será entregue ao destinatário.
Não havendo sistemas de correio electrónico perfeitos, o passo dado pelo Google, e que fica oculto para os utilizadores do Gmail em termos de operação, tem vindo a evoluir de forma muito positiva, tirando partido das novas tecnologias e do aumento da capacidade de processamento, protegendo agora as caixas de correio de uma forma muito mais eficaz, neutralizando grande parte dos perigos que as ameaça através da eliminação de um grande número de mensagens não legítimas e potencialmente enganadoras.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário