domingo, março 01, 2020

Vestuário em neoperene - 1ª parte

Associado aos fatos de mergulho, ou outros, destinados a desportos aquáticos, o neoperene surge igualmente em vestuário comum, substituindo tecidos mais habituais no fabrico de peças de uso diário, como camisolas ou calças, por vezes por questões funcionais, outras por motivos puramente estéticos.

Sendo baseado num material inteiramente sintético, o cloroprene, composto essencialmente átomos de carbono e hidrogénio, a partir do qual, através de uma reacção química se obtém o neoperene, estamos perante um produto, que surge como uma espécie de borracha, muito versátil e que pode ter as mais diversas aplicações, substituindo numerosos tipos de tecido, sobretudo na indústria automóvel.

Com uma maior ou menor impermiabilização, dependendo da sua composição e da quantidade de ar que mantém no interior, o neoperene assemelha-se a uma esponja, capaz de manter uma temperatura corporal elevada, pelo que é usada em vestuário destinado a aquecer, por vezes a fazer transpirar, quem o veste, mas que pode, igualmente, ser uma boa protecção contra as baixas temperaturas.

Apesar de ser seguro no uso, embora sejam conhecidos casos de alergia, a roupa em neoperene pode não ser confortável para todos, sobretudo para quem não aprecia vestuário muito justo, tal como acontece com os fatos de mergulho, sendo ainda possível que as costuras ou o próprio acto de vestir e despir se revelem algo desconfortáveis.

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