Poucos esperariam que uma epidemia originária de uma cidade chinesa, cujo nome era virtualmente desconhecido, alastrasse por todo o Mundo, atingindo um cada vez maior número de países, fazendo inúmeras vítimas e comprometendo a economia global, num processo inexorável e cujo termo é imprevisível.
Ainda é cedo para ter uma ideia do impacto que esta pandemia terá, sendo certo de que será devastador para inúmeras comunidades, algumas completamente dizimadas, ou o efeito que terá no tecido económico, com tudo o que tal implica a nível do empobrecimento generalizado, que, naturalmente, irá afectar sobretudo os mais desfavorecidos, mas que atingirá, igualmente, sectores completos, como os ligados à actividade turística, particularmente importante nas receitas nacionais.
Numa altura em alguns dos países com maior peso são governados de forma errática por quem, numa primeira fase, absolutamente determinante para o controle da epidemia, negou todas as evidências ou adoptou medidas ineficazes, sacrificando os seus concidadãos à economia, ignorando que sem os primeiros, ou perdendo a confiança destes, a segunda não recupera, não temos dúvidas de factores adicionais potencionam aquilo que já é uma tragédia à escala global.
Uma coisa é certa, o Mundo, tal como nós conhecemos e recordamos, acabou com esta pandemia, tal o impacto que esta terá nos hábitos e costumes, na forma de nos relacionarmos ou de trabalharmos, no funcionamento da economia ou na relação de forças entre os vários países, e que, uma vez ultrapassado o problema a nível de saúde, muitos outros irão subsistir e permanecer por diversos anos.
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