Já foram emitidos vários alertas, mas é sempre de reforçar que em épocas de crise surgem sempre oportunistas, criminosos que tentam tirar partido das fragilidades de muitos para desenvolver esquemas ilícitos, que podem assumir diversos contornos e, dependendo da duração desta crise, assumir várias formas.
Alguns destes esquemas já começaram a surgir, sendo disso exemplo o falso formulário que permitiria a quem ficar em casa receber um valor diário, e que aponta para um "site" localizado na Itália, o que é incompatível com uma página legítima do governo português, ou a venda de produtos inexistentes, como vacinas ou remédios eficazes contra este vírus.
A venda de material por preços absurdos configura um crime económico, mas existe, em alternativa, a venda fraudulenta de bens, sobretudo de protecção individual ou desinfeção que, por terem preços particularmente convidativos, são facilmente encomendados, como alternativa à inexistência destes no mercado nacional, mas que nunca serão entregues, perdendo o comprador o dinheiro gasto na compra.
Consideramos igualmente uma burla o atribuir a produtos ou substâncias efeitos que não efectivamente têm, sendo exemplo a publicidade a produtos naturais que, começando por falar numa melhor resposta do organismo, passam depois ao combate ao vírus, nalguns casos fazendo menção específica a um dado efeito na luta contra este, sem que exista nenhum teste científico de que tal seja verdade.
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