sábado, abril 04, 2020

Burlas em tempo de crise - 2ª parte

Este tipo de ataque, porque é disso que efectivamente se trata, também pode ser dirigido a um dispositivo móvel, sob a forma de um SMS, sendo que, nalguns casos, em vez do número surge o nome de uma entidade, com um nome que pode conferir alguma credibilidade, incluindo sempre uma ligação destinada a infectar o dispositivo que efectua o acesso, pelo que, em caso algum, se deve seguir essa ligação, devendo-se denunciar às autoridades competentes.

Alguns destes ataques são internacionais, recorrendo ao nome de empresas que operarm em muitos países, as quais, supostamente, fazem ofertas como forma de atenuar os efeitos do confinamento, alegando estar a contribuir para que esta pandemia passe mais depressa, mas redirecionando o utilizador para um "site" infectado ou no qual são pedidos dados pessoais.

Consideramos igualmente uma burla o atribuir a produtos ou substâncias efeitos que não efectivamente têm, sendo exemplo a publicidade a produtos naturais que, começando por falar numa melhor resposta do organismo, passam depois ao combate ao vírus, nalguns casos fazendo menção específica a um dado efeito na luta contra este, sem que exista nenhum teste científico de que tal seja verdade.

Também surgem os falsos peditórios e pedidos de ajuda, muitas vezes com uma aparência credível, e que, quase sempre, se socorrem da imagem de uma instituição, como forma de credibilização, a qual deve ser contactada antes de qualquer contribuição e, caso o pedido não seja legítimo, denunciá-lo às autoridades com a brevidade possível, dado que este será um crime em curso, potencialmente afectando outras vítimas e a própria instituição, com efeitos na confiança geral neste tipo de acção, do que resulta uma menor contribuição para pedidos de apoio legítimos.

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