Foram igualmente reportados casos de falsos médicos ou funcionários de empresas conhecidas que tiraram partido deste período de isolamento para efectuar assaltos, sendo óbvio que alguma pequena criminalidade, que podemos considerar de subsistência, também tem aumentado, como forma de compensar a ausência de outras formas de angariação de receitas, como acontece com quem pede nas ruas, agora quase vazias, ou arruma carros, hoje virtualmente todos imobilizados.
Será, obviamente, de distinguir entre aqueles que tiram partido desta situação, ou que, sendo igualmente vítimas dela, optam pela prática de pequenos crimes, muitas vezes numa rápida sequência, onde o montante dos danos provocados ultrapassa enormemente os valores furtados, gerando, como efeito colateral, uma maior insegurança nas populações.
Dentro de algum tempo, quase certamente surgirá outro tipo de burlas, mais a nível económico, e que irá tirar partido da fragilidade financeira de particulares e empresas, sendo típico propor empréstimos, para cuja concessão o interessado tem que adiantar um determinado valor, alegadamente para análises, estudos ou outros encargos, ou oferta de falsos empregos, com exigência de uma taxa de inscrição.
Tal irá ocorrer, muito provavelmente, apenas dentro de algumas semanas, quando a pressão resultante da perda de rendimentos for mais pesada e a possibilidade de uma escapatória de acesso aparentemente simples pode surgir como uma tábua de salvação, mas que, no final, irá apenas adicionar um problema ao já existente.
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